Nada, jamais, na verdade, substituirá o companheiro perdido.
Ninguém pode criar velhos companheiros. Nada vale o tesouro
de tantas recordações comuns, de tantas horas más vividas
juntos, de tantas desavenças, de tantas reconciliações, de
tantos impulsos afetivos.
Não se reconstroem essas amizades. Seria inútil plantar um
carvalho na esperança de ter, em breve, o abrigo em suas folhas.
Assim vai a vida. A principio, enriquecemos; plantamos durante
anos, mas os anos chegam em que o tempo destrói esse trabalho,
arranca essas arvores. Um a um, os companheiros nos retiram sua
sombra. E aos nossos lutos mistura-se então a magoa secreta de
envelhecer.
Saint Exupéry
sábado, 24 de abril de 2010
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7 comentários:
Belo trecho pra nos fazer refletir.
Vc sabe selecionar muito bem. Tem ótimas escolhas.
Não, não pare com isso, ok?
Beijos de forças e animadores pra te colocar de pé sempre
Engraçado ler isso Leo, não me chamou atenção aos 16 anos.
Hoje tenho 48 e essas palavras me fazem pensar um pouco mais.
Misturado ao que ele denomina “mágoa secreta de envelhecer",eu acho, existe um aprendizado que nos torna bem mais seletivos.
Eu particularmente me abro para o novo e faço reciclagem sim, não quero conviver com quem não me valoriza isso é fato.
Beijos
Denise
Fiz teu comentário no blog, no texto da despedida
Não Leo. A verdade é que eu nunca soube dizer Adeus.
Estou de volta.
Um beijo.
Naty, querida...muito obrigado, teus beijos cheio de força já chegaram aqui, obrigado pela presente e pela força constante.
Denise, concordo contigo, sobre o aprendizado,
é que nesse caso Exupéry chora a morte de seu amigo (Jean Mermoz) o que torna o sentido diferente.
Pipa, fico feliz que tenha voltado.
isso é muito bom e me deixa feliz.
realmente ninguém subistitui ninguém..... ai so nos resta lembraças.....
xero!
Nossa...
Como é triste o adeus não? É por isso que devemos lembrar que também não somos árvores eternas... O tempo cruelmente também era arrancar as nossas raízes do solo da vida e nós também iremos deixar de fazer sombra a alguém...
E o que deixaremos no vazrio silencioso da nossa ausência?
Milhões de beijos
irá*
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