Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol...


sábado, 8 de maio de 2010

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Aqueles dizem-te: " Eu sou este. Aquele ou aquele outro. Possuo
isto ou aquilo." Fariam melhor se te dissessem: "Sou serrador de
tábuas, sou passagem de árvore em vias de se casar com o mar.
Estou a caminho de uma festa para outra. Pai realizado e a realizar,
porque minha esposa é fecunda. Sou jardineiro pela primavera,
porque ela me utiliza e se serve da minha pá e do meu rastelo. Sou
aquele que vai para." Ao passo que eles não vão para parte alguma.
E a morte não será para eles o que o porto é para o navio.

Saint Exupéry

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7 comentários:

Cristiano Contreiras disse...

É tão contagiante ler Exupéry - ele é puro aprendizado, né mesmo?

Obrigado pela visita...se quiser, retorne mais e seja meu seguidor, daí não te perco de vista.

Fique bem, Sábio Leo!

Anônimo disse...

Leo

Gostei de teu Blog, vou te seguir e aparece por lá no Momentos Compartilhados.
Exupéry tem ensinamentos para todos nós.

Abs

Denise Portes disse...

Esse é o aprendizado do coração, o único que realmente importa.
Lindo Leo!
Beijos
Denise

*Mi§§ §impatia* disse...

Lindo demais, adoro Saint.
Bom domingão, beijos.

Ale Danyluk disse...

Sabedoria e inspiração tem lugar cativo sempre.
Lindo post

Ale

Pelos caminhos da vida. disse...

Profissão Mãe.


Uma mulher chamada Ana foi renovar sua carteira de motorista.
Pediram-lhe para informar qual era sua profissão.
Ela hesitou, sem saber como se classificar.

"O que eu pergunto é se tem algum trabalho", insistiu o funcionário.
"Claro que tenho um trabalho" exclamou Ana. "Sou mãe!"

"Nós não consideramos mãe um trabalho. Vou colocar dona de casa", disse o funcionário friamente.

Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante.

"Qual é a sua ocupação?" perguntou.
Não sei o que me fez dizer isto. As palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora: "Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas."

A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar pra o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem.
Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.

Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.

"Posso perguntar" disse-me ela com novo interesse "o que faz exatamente?"

Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder: "Desenvolvo um programa de longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa).
Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos (todas meninas).
Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda?).
O grau de exigência é a nível de 14 horas por dia (para não dizer 24)"

Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária, que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente abriu-me a porta.

Quando cheguei em casa, com o título da minha carreira erguido, fui recebida pela minha equipe: uma com 13 anos, outra com 7 e outra com

Do andar de cima, pude ouvir meu novo experimento - um bebê de seis meses - testando uma nova tonalidade de voz.
Senti-me triunfante!

Maternidade... que carreira gloriosa!

Assim, as avós deviam ser chamadas Doutora-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas, as bisavós Doutora-Executiva-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas e as tias Doutora-Assistente.

Uma homenagem carinhosa a todas as mulheres, mães, esposas, amigas, companheiras, Doutoras na Arte de Fazer a Vida Melhor!

(Marcelo Dias).

beijooo.

Naty Araújo disse...

Que divino isso, Leo.

Amei. Estou me tornando fã das obras dele...
Beijos de bom dia.