Tornar-me-ei cada vez mais tão pequeno,
Até ser o menor sobre a terra.
Num amanhecer de primavera, no jardim.
Estenderei a mão para uma florzinha,
Contra ela esconderei meu rosto.
E murmurarei: Tu, minha criancinha,
Tu que não tens vestido nem sapato,
é sobre ti Que o céu apóia sua mão,
sobre tua gota De orvalho irradiante,
e és tu que preservas
Do desmoronamento
Seu edifício gigantesco.
Jirf Wolker
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8 comentários:
Verdadeiro e singelo.
Me encanto com toda simplicidade, reside no simples a verdadeira beleza!lindo post
Milhões de beijos
Que liiiindo, Leo!
Ótima semana pra ti, amigo.
Entre versos, poesias e sentimentos, eu te encontrei,cada vez gosto mais de passear por aqui.
Lindas palavras Leo!
Beijos
Denise
É preciso ser pequeno para enxergar como os grandes... Gostei muito dos ensinamentos neste post.
Abraço, Leo.
Que lindo texto, to aqui a pensar ...
Um beijo
Como diria Caio F.
"Ah como recusam sua densidade, quando sequer chegariam à sua periferia."
Assim é vc!
Um abraço de urso panda
Me emocionei revendo Nikka Costa! Qto sentimento expressado na voz de uma criança!
Teu blog é SHOW...
Principalmente por ser natural!
bj
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