Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol...


sábado, 5 de fevereiro de 2011

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Talvez na destruição do mundo fosse finalmente possível ver como ele foi feito. Oceanos, montanhas. O grave anti-espetáculo das coisas deixando de existir. A desolação extensa, hidrópica e secularmente fria. O silêncio.

Texto: Cormac McCarthy, A estrada.
Arte: Candido Portinari, Guerra e Paz.

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34 comentários:

Leo disse...

A arte postada é apenas uma pequena parte da obra de Portinari, "Guerra e Paz" são dois painés, um represetando a guerra e outro a paz em uma superfície de 280 metros quadrados, obra essa que fora doada à sede da Onu pelo governo Brasileiro.

Para ver a obra completa e em detalhes e mais informações acesse o site: http://www.guerraepaz.org.br ou clique sobre o nome do autor, na postagem.

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Leo disse...

Painéis*

Leo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
lolipop disse...

Li cada página deste livro de NcCarthy visualizando esse "anti-espectáculo"...o frio e a escuridão..."The nights dead still and deader black."
A estrada como único caminho..."Treading the dead world under like rats on a wheel."
É tarefa árdua traduzir a prosa emotiva, poética de McCarthy...ao mesmo tempo carregada de fogo...
Do you carry the fire?
...I think you do Leo...

A imagem escolhida é perfeita...

Beijo grandeeeee
Grata!!!!

lolipop disse...

..."McCarthy"...

Winny Trindade disse...

Talvez... mas é só talvez. Não dá para saber o que nos espera.

Abraço meu, Moço dos segredos.

Emilene Lopes disse...

Olá Leo!

Fato, creio na criação que relata a bíblia e no começo tudo era sem forma e vazio...enfim; SILÊNCIO!

Bjs

Mila

Emilene Lopes disse...

Nem é falta de sono, é que tem um vinho tão docinho aqui comigo que está me deixando assim, bem acordada..rsrs

Bjssss

www disse...

Olá.
Eu vi o filme A estrada (The road). Dantesco e lindo, mesmo assim. O amor do pai por seu filho. Ele não me sairá jamais da cabeça.

Abraço, César.

2edoissao5 disse...

o silencio de onde viemos e para onde vamos.

Anônimo disse...

Do jeito que as coisas andam, talvez o final nem esteja tão longe.

Anna disse...

Vim retribuir a visita e gostei daqui, vou ficar mais um pouco aproveitar as artes e me sentir em casa (:
Sinta-se a vontade a voltar ao Casos Perdidos no acaso sempre que quiser ;D

Parabéns pelo blog Leo

Priscyla Targino disse...

Muito verdade esse texto ;s

Beijos Leo.

lolipop disse...

e ao anoitecer adquires nome de ilha ou de vulcão
deixas viver sobre a pele uma criança de lume
e na fria lava da noite ensinas ao corpo
a paciência o amor o abandono das palavras
o silêncio
e a difícil arte da melancolia

Al Berto

beijo

Anônimo disse...

Então o silêncio não é só o fim, pode ser o início, a pedra fundamental da palavra. E também pode ser eloquente, e tantas coisas mais.

Como você. Você "é" muitos.

Ana

Marcelo R. Rezende disse...

Interessante, me dá medo, mas lindo.

Beijo.

Ana SSK disse...

Leve angústia...

Tangerina disse...

assim, como o amor.

e sim, em carne, osso e coração.


=)

por que não? smiths sempre é bem-vindo também. adoro.


abreijos Leo.

Déborah Arruda. disse...

"O grave anti-espetáculo das coisas deixando de existir." Simplesmente adorei isso!
Boa semana, Leo.

Lê Fernands disse...

não gosto de pensar nessa destrição.


não mesmo.


bjs, leo.

Anônimo disse...

Assustador? Não. Realista!

Anônimo disse...

Leo,

Interessante como o silêncio, tantas vezes, é tão eloquente. às vezes - não exagero - equivale a um grito de liberdade...

Bjs!

Lívia Azzi disse...

O silêncio é um modo extinguir-se...

Beijos e uma ótima semana!!

Naty disse...

"Há momentos na vida em que nos deveríamos calar... e deixar que o silêncio falasse ao coração; Pois há sentimentos que a linguagem não expressa... e há emoções que as palavras não sabem traduzir..
Bjs com carinho

Yohana Sanfer disse...

Que blog bonito rapaz, vimd e curiosa e gostei! :)

O Hospicio... disse...

SINTO SAUDADES SUAS!!!

Patrícia Vicensotti disse...

Oie Leo!Boa tardeee!
Estou no site que vc indicou...meu Deus,cada coisa linda né?Valeu pela dica.Dá pra sentir quanto vc ama arte...

Então,sou de uma cidadezinha bem pequena que se chama Taquarituba( moro no campo).Fui pra capital umas 3x apenas e ainda nem foi a passeio (rapidão!),mas me encantei com o tamanho de tudo aí.É tudo MUITO : muita gente,muitos prédios,muitos carros,muitas lojas..afff...rs.É a cidade onde se tem tudo e onde tudo acontece.Tbm sou fã da geração 80..kkkkkk..minha época né!Quer dizer,nasci em 81,então muita coisa me viu crescer,e aí me lembro com saudade.Cranberries é algo que em marcou demais,e ó: fico feliz por ter agora com quem ouvi-los no blog.Muito legal que vc goste!

Obrigada pelo carinho Leo!
Desejo uma semana abençoada pra ti :)
Beijo!

Denise Portes disse...

Leo querido,
Já li esse livro e ele mexeu comigo. Faz pensar muito.
Um beijo, com meu carinho
Denise

Flor de Lótus disse...

Oi,Léo!
Do jeito que o mundo tá caótico talvez a destruição seja a única solução mesmo...
Beijosss

Naia Mello disse...

Acho que isso quer dizer que a gente só nota as coisas quando elas não vão bem. Aí iremos ver o melhor caminho.

Érica Amorim disse...

Se o homem perde a essência de "ser humano", se deixa de amar, de encorajar, de criar, de colaborar... já está em guerra.
As vezes penso que estamos constantemente em guerra.

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Então, não conhecia o filmow, mas curiosa, já fui lá ver, gostei e me cadastrei. valeu pela dica ;)
realmente sou cinéfila de carteinha e tudo! rsrsr
tô tentando ver os indicados ao Oscar antes da premiação - conforme for entrando em cartaz, claro,... mas volto a estudar semana que vem, daí terei que fazer o caminho mais curto: o da locadora rsrs

vc faz algum curso específico sobre artes?


bjãO

Emilene Lopes disse...

Não consegui comentar na postagem mais recente =(
Mas tudo bem, adorei!
Não sei se foi legal pro chão sentir-se céu, mas é bom a gente fantasiar um pouco a vida, fica bem melhor de se viver...

Ah, o vinho, pois é...rs, uma taça por dia faz bem ao coração...rs

Beijos, querido!

Mila

Anônimo disse...

Espetáculo de postagem, tela e palavras se complementando mutuamente, adorei.

Beijinhos.

Tamires Buliki disse...

Nos primórdios não havia e, mesmo assim, era tudo tão lindo...