
Tornar-me-ei cada vez mais tão pequeno,
Até ser o menor sobre a terra.
Num amanhecer de primavera, no jardim.
Estenderei a mão para uma florzinha,
Contra ela esconderei meu rosto.
E murmurarei: Tu, minha criancinha,
Tu que não tens vestido nem sapato,
é sobre ti Que o céu apóia sua mão,
sobre tua gota De orvalho irradiante,
e és tu que preservas
Do desmoronamento
Seu edifício gigantesco.
Jirf Wolker
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário