Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol...


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

.

Eu, o vento

...Sou vendaval e brisa que a mercê da vida, às vezes sou conforto, às vezes incômodo. Às vezes paz, às vezes caos.

Eu, o vento, que sou incolor e frio, sou calor e sangue, que a mercê da vida, às vezes sou dor, às vezes rotina. as vezes sou morte, às vezes vida...


Eu, o vento, que sou órfão e só, sou carinho e carente, que a mercê da vida, às vezes sou colheita, às vezes plantio. Às vezes sou notado, às vezes esquecido.

Eu, o vento, que sou força e anemia, sou opressor e vítima, que a mercê da vida, às vezes sou vento, simplesmente.

Poema: Mário Nhardes
Arte: Andrew Wyeth

.

Nenhum comentário: